03 de Maio de 2024 - Ano 10
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01/06/2022

OPINIÃO: A marcha contra Jesus Cristo e a blasfêmia dos fariseus

Foto: Reprodução

*Por Lúcio Carril - Religião sempre teve a ver com política, apesar do Estado reivindicar sua laicidade nos tempos modernos.

 

O catolicismo foi base ideológica do sistema feudal por mil anos e a igreja católica acumulou riqueza nesse período, chegando a ser a maior proprietária de terras na idade média, quando terra era poder.

 

Em nome de Deus e de Jesus a Igreja torturou, matou, saqueou.

 

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Com o desenvolvimento do capitalismo, uma outra doutrina religiosa passou a servir os novos interesses políticos e econômicos: o protestantismo. A acumulação de bens de capital e a poupança de dinheiro deixaram de ser coisa do demo e passaram a ser abençoadas pelas orações de pastores. O evangelho foi revisto para atender a nova realidade de exploração.

 

A religião é isso. É uma base ideológica do poder. E como o poder vem sendo exercido por déspotas e uma classe de parasitas e saqueadores, a doutrina religiosa cumpre um papel nefasto na história da humanidade.

 

Falo em estrutura de pensamento e em instituição hierarquizada, social e politicamente organizada.

 

Essa história no entanto não tem só um lado. Dentro da igreja, ou das igrejas, há resistência e homens e mulheres imbuídos do verdadeiro espírito cristão de solidariedade e fraternidade. O problema está a preponderância de falsos pastores, que aprofundaram a instrumentalização da religião como objeto de cobiça e poder.

 

É isso que está acontecendo no Brasil com o chamado neopentecostalismo.

 

Essa corrente doutrinária praticamente sepultou o cristianismo enquanto religião dos pobres e se abriu para o vil metal adquirido através do poder dos exploradores do povo. São pastores fariseus guiando um rebanho de incautos em oposição ao ministério de Jesus Cristo.

 

Não há um só resquício dos princípios de fraternidade, justiça e solidariedade que orientam o cristianismo nessa corrente evangélica. Seus seguidores são manipulados como um rebanho bovino, levados ao extremo da indignidade quando são postos a serviço da mais hedionda política, aquela que engana e massacra o povo.

 

Me solidarizo com os bons cristãos, que lamentam tão abjeta blasfêmia contra seu Deus e clamo para que estejam sempre ao lado dos mais necessitados. 

 

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*Lúcio Carril é sociólogo, ex-secretário executivo da Secretaria de Política Fundiária do Estado do Amazonas, ex-delegado federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário e especialista em gestão e políticas públicas pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.

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