Com 19 carros no desfile, o tema do evento este ano é
A 26ª edição da Parada do Orgulho LGBT+ acontece neste domingo (19) na cidade de São Paulo. Após dois anos de celebração online, devido às fases mais severas da pandemia, os trios elétricos voltam a realizar o tradicional trajeto da Avenida Paulista até a Praça Roosevelt, no Centro da capital.
Por volta de 10h, o público já se concentrava no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e os balões coloridos já começavam a ser enchidos. Neste horário, a avenida já começou a ganhar as cores LGBT+ com bandeiras e faixas. Cada bandeira custa R$ 60.
Neste ano, 19 carros fazem parte do desfile que tem início às 12h e conta com a participação de artistas como Pabllo Vittar, Ludmilla, Pepita, Mateus Carrilho, Liniker, Majur, Gretchen, Tiago Abravanel, Lexa, Luisa Sonza e o bloco de Carnaval Minhoqueens (veja a programação abaixo).
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O tema da 26ª Parada é "Vote com Orgulho – por uma política que representa" e visa reafirmar o compromisso da comunidade LGBTQIA+ no combate à discriminação, respeito à diversidade e na luta por políticas afirmativas voltadas para esta parcela da população.
"É um prazer imenso retornar às ruas e reforçar ao público da sua responsabilidade em apoiar representantes que estejam comprometidos com um Brasil mais justo e igualitário", disse Claudia Garcia, presidente da APOLGBT-SP, associação responsável pela organização do evento na capital paulista.
Noivos há quatro anos, Rodrigo Ferreira e Fabrício Fernandes, posaram antes de subir em um dos trios, de onde verão o desfile.
SEGURANÇA
Mais de 2 mil policiais militares, com o apoio de 254 viaturas, além de 287 guardas civis metropolitanos, foram envolvidos no patrulhamento do evento na Avenida Paulista.
De acordo com o Comando de Policiamento da Capital (CPC), as equipes foram distribuídas também por locais de grande concentração próximos ao evento, como as ruas da Consolação e na Praça Roosevelt, onde acontece a dispersão dos participantes. Haverá patrulhamento a pé e bases comunitárias móveis espalhados pela região.
ECONOMIA
De acordo com a Prefeitura de São Paulo, a capital está com 80% da rede hoteleira ocupada por conta da Parada, que representa um movimento da economia da cidade em torno de R$ 400 milhões.
Um estudo do Observatório de Indicadores da Cidade de São Paulo demonstra que cada turista LGBT gasta, em média, R$ 1.600 por dia antes, durante e depois da Parada.
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Fotos: Reprodução
Fonte: G1