PF enviou ao tribunal conclusão de inquérito aberto em 2017. Próximo passo é o tribunal enviar o caso para a Procuradoria-Geral da República, que deverá decidir se há ou não elementos para denunciar o senador.
A Polícia Federal afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) ter reunido indícios de que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) recebeu R$ 1 milhão em propina da Odebrecht.
A informação foi enviada ao STF com a conclusão do inquérito, aberto em 2017. A corporação indiciou Renan pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O senador é o relator da CPI da Covid.
A partir dos elementos reunidos PF, o Supremo deve enviar o caso para a Procuradoria-Geral da República decidir se denuncia o senador ou arquiva o caso.
Veja também
Na CPI, Dominguetti diz que pode ter sido induzido a erro em áudio de Luis Miranda. OUÇA
CPI ouve Luiz Paulo Dominguetti, que diz ter recebido pedido de propina. ACOMPANHE AO VIVO
Procurado pela reportagem, o senador ainda não se manifestou.
As investigações apontam que a suposta vantagem indevida teria sido paga em 2012, em troca da aprovação de uma resolução no Senado que tratou de benefícios concedidos pelos estados a produtos importados, discussão conhecida como guerra dos portos.
Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram.
“Diante da robustez do material probatório, e em razão da corroboração das hipóteses criminais investigadas, o delegado de Polícia Federal subscritor [...] entende pela existência de elementos concretos e relevantes de autoria e materialidade dos crimes investigados no presente inquérito, motivo pelo qual entende pelo indiciamento de: .... – José Renan Vasconcelos Calheiros pelos crimes de corrupção passiva, previsto no art. 317 do Código Penal, e lavagem de dinheiro”, afirmou a PF.
Fonte: G1