Técnicas e abordagens ajudam no controle da doença independentemente de sua gravidade
A ansiedade é um dos transtornos emocionais mais comuns na atualidade, colocando o Brasil como o país mais ansioso do mundo, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). Aperto no peito, palpitações no coração, inquietação e irritabilidade, tanto durante o dia quanto à noite leva muitas pessoas a procurarem tratamentos diferentes dos convencionais. O problema de saúde pública atinge de modo silencioso pessoas de todas as idades.
Diante disso, a Programação Neurolinguística (PNL) concentra-se em auxiliar o indivíduo a atingir seus objetivos na vida. Teve origem em 1970, com pesquisadores das áreas de neurolinguística e psicologia, sediada na Universidade de Santa Cruz, na Califórnia (EUA). A abordagem de autodesenvolvimento auxilia no controle da ansiedade, gerenciamento de fobias, aumento da autoconfiança e inclusive na reeducação alimentar para fins de emagrecimento, por exemplo.
Em Manaus, Any Ozório, especialista em neurociência e master em programação neurolinguística, explica que o método consiste na forma de como as pessoas coordenam seus pensamentos ao realizar atividades específicas, sendo influenciadas por sentimentos, escolhas e emoções.
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Foto: Reprodução
“Não se trata de uma terapia, mas de diversas ferramentas de linguagem. Trabalham pensamentos, emoções, comportamentos e a comunicação. Esse método ajuda pessoas que sofrem de ansiedade, por meio de técnicas de reprogramação mental. Nisto, há a quebra de crenças limitantes e ressignificação de valores pessoais”, explica Any.
Durante os atendimentos, os pacientes são auxiliados a identificarem os gatilhos e os pensamentos negativos que os levam à ansiedade. Além disso, a reprogramação atua de forma positiva identificando o problema, controlando, gerando pensamentos positivos e consequentemente evitando os males causados pelo transtorno mental.
“Utilizamos uma série de técnicas e metodologias em sua abordagem, entre elas: a ancoragem, exercícios de respiração, o rapport, metáforas, metamodelos de linguagens e espelhamento. Todas essas técnicas auxiliam na compreensão de como o paciente age, por qual motivo e como ele realiza uma tarefa”, pontua Ozório.
OBESIDADE
Transtornos alimentares que causam a obesidade também podem ser tratadas pela PNL. Entre os pacientes está a empresária Michele Barbosa, que passou pela auto abordagem e hoje vive bem com o peso controlado.
“Outro dia me perguntaram como consegui emagrecer e não ter o efeito sanfona. As pessoas acham que existe uma receita pronta, dieta ou passe de mágica. Explico que as aplicações que fiz, foi o que me fez reprogramar toda minha mente para o emagrecimento. Hoje, mesmo com emoções à tona, geralmente na TPM, consigo sem dificuldade me manter saciada com o que como”, disse Michele.
A PNL NAS EMPRESAS
Conforme Any, couch de desempenho, a preocupação de muitas empresas é com a atuação de seus funcionários. Diante disso, a neurociência e a PLN programam a mente dos colaboradores para alcançarem a alta performace. “As sessões auxiliam líderes e equipes durantes meses, apoiando as pessoas para que alcancem seu potencial máximo e atinjam seus objetivos”, disse.
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Rendson Coimbra, gerente de vendas do segmento imobiliário, afirmou que a experiência vivida de forma inédita mudou a forma de pensar e agir de sua equipe. “Percebemos a evolução profissional de nossos colaboradores e gestores ao colocar em prática as instruções passadas, com certeza tivemos e estamos tendo ótimos resultados, tanto no profissional como no pessoal, foi muito bom ver a diferença na equipe aplicando no dia a dia o que foi orientado”, relatou.
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