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20/03/2020

Roger Waters chama Donald Trump de 'assassino em massa' e seus apoiadores transformam os Estados Unidos em um 'inferno'

Foto: Reprodução

Donald Trump e Roger Waters

O vocalista e baixista Roger Waters, ex-Pink Floyd, realizou um discurso durante uma exibição privada, só para jornalistas, do filme-concerto "Us + Them". A produção estreou nos cinemas no fim do ano passado e trouxe registros da turnê que Waters realizou nos últimos tempos.

 

Conforme transcrito pela "Rolling Stone", Roger Waters centrou sua fala em críticas contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O político é retratado em alguns momentos do show, especialmente durante a performance da música "Pigs (Three Different Ones)".

 

"Estamos vivendo no inferno. Os Estados Unidos não são o paraíso dos tolos, são o inferno dos tolos", afirmou Waters, que, apesar de britânico, mora nos Estados Unidos há décadas.

 

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O músico destacou que o filme-concerto o lembra da "grande batalha entre a propaganda e o amor - e a propaganda está ganhando. "Os botões da máquina da propaganda estão sendo pressionados em pessoas que estão doentes. São doentes, sociopatas filhos da p*ta, cada um deles", disse.

 

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Em seguida, Roger Waters definiu Donald Trump como "um homem que falhou em tudo em sua vida a não ser em se tornar o maior tirano, assassino em massa e destruidor em massa de tudo que nós amamos no mundo todo, apenas por ter poder". "Infelizmente, ele tem o dedo no botão e ele está certo", disse o músico, em referência à fala de Trump sobre estar com "um dedo no botão nuclear maior que o da Coreia do Norte" para iniciar uma guerra.

 

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Roger Waters  chama Trump de porco durante show (Fotos: Reprodução)

 

O ex-Pink Floyd já anunciou que fará uma nova turnê, ainda mais política, chamada "This Is Not A Drill". A tour passará pelos Estados Unidos durante o período eleitoral de 2020, que escolherá o próximo presidente para os 4 anos seguintes. Ele revelou que pensou em não tocar a música "Wish You Were Here" no novo show, dado o contexto, mas desistiu porque realmente gosta da canção.

 

Waters refletiu sobre o trecho de "Wish You Were Here" em que canta "Did you exchange a walk on part in the war for a lead role in a cage?" ("Você trocou um papel de figurante na guerra por um papel principal numa cela?"). "Sim, nós trocamos um papel de figurante na guerra por um papel principal numa cela. Vivemos em uma p*rra de cela. Não será o oposto disso enquanto não falarmos: 'isso é bobagem'. Obviamente, conseguiram nos convencer de que não é uma boa ideia ir contra isso", declarou.

 

Roger Waters e This Is Not A Drill


No fim de janeiro, Roger Waters confirmou a turnê "This Is Not A Drill". A expressão que dá nome à tour teria uma tradução próxima a "Isso não é um teste", sendo usada quando alguém quer mostrar que há perigo em uma área específica - algo como um alerta sobre um incêndio.

 

As 31 datas confirmadas contemplam parte do segundo semestre do ano, entre os meses de julho e outubro. Até o momento, os shows divulgados acontecem apenas nos Estados Unidos.

 

Em entrevista à "Rolling Stone", Roger Waters disse que a nova turnê terá abrangência política ainda mais forte do que a sua anterior, "Us + Them". O giro anterior passou pelo Brasil e gerou polêmica - logo no primeiro show, em São Paulo, o músico expôs a hashtag "#EleNão" em seu telão e incluiu o nome do então presidente Jair Bolsonaro em uma lista de políticos "neofascistas". Parte da plateia vaiou Waters, que substituiu o nome de Bolsonaro por "ponto de vista censurado" nas datas seguintes.

 

"A nova turnê será ainda mais política do que 'Us + Them' - mais política e mais humana", afirmou ele. Em um vídeo, o músico completou: "A medida que o relógio corre mais rápido até a extinção, parecia uma boa ideia fazer barulho a respeito. Por isso, vou para a estrada. Sendo franco, precisamos mudar a forma como nos organizamos como humanidade - ou morreremos".

 

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Roger Waters destacou, ainda, que posicionou as datas da turnê pelos Estados Unidos de forma estratégica, pois acontecerá durante a corrida eleitoral dos candidatos à presidência para 2020. "Esta turnê fará parte de um movimento global de pessoas que estão preocupadas com os outros para atingir a mudança necessária. É por isso que estamos indo na estrada. É por isso que conversamos em pubs. É por isso que essa conversa deve estar na boca de todo mundo, constantemente, o tempo todo, porque é super importante. Espero que todos vocês venham aos shows. Isso não é um teste", afirmou.

 

Whiplast

 

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