No RCDE Stadium, onde foi a partida, 17 pessoas foram atropeladas por uma motorista
As comemorações do 28º título de La Liga pelo Barcelona, conquistado ontem com a vitória sobre o Espanyol, duraram a noite toda. Em meio a festa, no entanto, alguns torcedores aproveitaram a algazarra para cometer crimes, e sete pessoas foram detidas.
De acordo com informações da EFE, a polícia catalã informou que três pessoas foram presas por roubos com violência ou intimidação e outros três por furtos. Já a sétima pessoa detida foi em cumprimento a um mandado de prisão já expedido pelas autoridades de segurança catalãs.
Os Mossos d'Esquadra, o efetivo policial catalão, organizaram um esquema de segurança para a zona de La Rambla, próxima à praça Catalunya, em Barcelona, local tradicionalmente ocupado pela torcida blaugrana. No total, foram mais de 5 mil profissionais deslocados para a função de garantir a segurança durante toda a noite na fonte das Canaletes, auxiliados por drones e um helicóptero. A ação foi coordenada em conjunto com outras forças de segurança locais.
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Nesta sexta-feira, a festa continuará pelas ruas de Barcelona. Os jogadores participarão de um desfile para comemorar a conquista da tríplice coroa na temporada — além de La Liga, o Barcelona também venceu a Copa do Rei e a Supercopa da Espanha.
ATROPELAMENTO EM ESTÁDIO
Uma cena grotesca marcou o início do duelo entre Espanyol e Barcelona na noite da quinta-feira. Antes de a bola rolar, uma confusão se formou no entorno do estádio RCDE, que culminou no atropelamento de 17 pessoas. Segundo o Mundo Deportivo, o Departamento de Saúde da Espanha informou que três feridos foram tratados pela emergência local e foram liberados no local, enquanto 13 foram encaminhados à hospitais.
Destes, nove tiveram ferimentos leves e já receberam alta, mas quatro seguem internados. O caso mais grave é o de uma pessoa de 41 anos, que não foi identificada e está internada na UTI. De acordo com a agência de notícias EFE, os Mossos d'Esquadra, a polícia catalã, informou que a motorista do veículo foi identificada e passou por testes. Não foi constatada a presença de álcool ou drogas no sangue, o que levou a qualificação do atropelamento como "imprevisto ou acidental".
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O policial responsável pela segurança da região, Eduard Sallent, avaliou que a mulher "se sentiu encurralada" ao ver a multidão na via, e que no "desespero" de sair, acabou provocando o acidente. Sallent afirmou que o ato "não foi um erro de segurança, mas um ato da motorista", negando que a via estar aberta para carros naquele momento teria sido uma falha das autoridades.
Fonte: Extra