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Política no Amazonas
Sindicato dos Feirantes repudia ação de Coronel Rosses e Sargento Salazar durante fiscalização na Feira da Banana no Centro de Manaus. VEJA VÍDEO
Foto: Reprodução

O caso, que ganhou as redes sociais por meio de vídeos, expôs tensões entre feirantes, servidores públicos e a classe política local.

Um tumulto na Feira da Banana, no centro de Manaus, colocou em xeque a conduta dos vereadores Coronel Rosses e Sargento Salazar, alvos de duras críticas do Sindicato dos Feirantes de Manaus (SFM).

 

Em nota divulgada na quarta-feira (26/03), o sindicato acusou os parlamentares de tentar obstruir uma operação legítima da Prefeitura na terça-feira (25/03) e revelou um episódio de violência: Sargento Salazar teria agredido fisicamente Roberval, um idoso advogado e servidor da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal (SEMACC). O caso, que ganhou as redes sociais por meio de vídeos, expôs tensões entre feirantes, servidores públicos e a classe política local.

 

A operação da Prefeitura visava cumprir a Lei Municipal 123/2004, que organiza as feiras e mercados da cidade e proíbe a locação ou venda de espaços públicos, como boxes e bancas. A ação foi motivada por uma investigação que constatou que uma feirante usava seu box de forma irregular, não para venda direta, mas como objeto de aluguel — uma prática ilegal. Segundo a administração municipal, a medida não tinha relação com política, mas os vereadores alegaram que a feirante estava sendo punida por apoiar o ex-candidato a prefeito Alberto Neto (PL) nas eleições de 2024.

 

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Testemunhas relataram que Coronel Rosses e Sargento Salazar chegaram ao local determinados a interromper a fiscalização. A situação, que já era tensa, virou um campo de batalha verbal e físico. O SFM denunciou que os vereadores usaram palavras ofensivas contra os servidores e feirantes, chamando-os de “puxa-saco” e outros termos de baixo calão. O ápice do conflito veio quando Roberval, tentando mediar a discussão, foi agredido fisicamente por Salazar, segundo o relato do sindicato.

 

 

A nota do SFM foi contundente: os vereadores estariam defendendo uma ilegalidade ao apoiar a locação de espaços públicos, prática expressamente vedada pela legislação municipal. O sindicato destacou que a rápida intervenção das autoridades evitou um confronto maior, mas o estrago já estava feito: a confiança entre os trabalhadores da feira e os representantes políticos foi abalada.

 

“Nos causou indignação a forma desrespeitosa e truculenta dos vereadores Coronel Rosses e Sargento Salazar, que proferiam a todo momento palavras de baixo calão contra os servidores, inclusive houve agressão física contra o servidor/Advogado ROBERVAL e ofensa verbal como PUXA SACO contra os feirantes que tentaram explicar para ele a verdade dos fatos, que era alertá-lo de que o mesmo estava defendendo um crime de venda/Aluguel de património público municipal, assim como estavam instigando uns supostos feirantes contra os servidores municipais, o que poderia ter acontecido uma confusão generalizada, que apenas estavam cumprindo seus deveres e um vereador jamais poderia defender tais imoralidades“, diz trecho da nota.

 

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