Tarifas de 25% sobre aço e alumínio entraram em vigor na última quarta-feira (12/3). Justifica de Trump é proteção à indústria nacional
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse, na noite deste domingo (16/3), que “não tinha intenção” de aliviar as tarifas de 25% impostas aos parceiros comerciais do país sobre o aço e o alumínio. “Não pretendo fazer isso”, disse Trump a repórteres a bordo do avião presidencial Air Force One, ao ser questionado sobre eventuais “exceções” às tarifas anunciadas nas últimas semanas.
Para reequilibrar a balança comercial dos EUA, Donald Trump, que assumiu o poder em janeiro, aumentou as tarifas alfandegárias de diversos produtos em diferentes países, incluindo o Brasil.
Essa série de decisões desestabilizou os mercados financeiros e gerou temores de recessão na maior economia do mundo.
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As tarifas de 25% sobre aço e alumínio entraram em vigor na última quarta-feira (12/3). A tentativa do governo Trump é proteger a indústria siderúrgica dos EUA, que enfrenta uma concorrência cada vez maior.
O líder republicano também pretende impor as chamadas taxas alfandegárias “recíprocas” a todos os parceiros comerciais de seu país, a partir de 2 de abril.
Neste fim de semana, o Banco Central Europeu (BCE) considerou que as políticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estão criando mais “incertezas” para a economia mundial do que o período da pandemia de Covid-19.
Em suas projeções de inflação, o BCE deve “levar em consideração a incerteza do ambiente atual, que, inclusive, é maior do que era durante a pandemia”, disse o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, em entrevista ao jornal Sunday Times nesse domingo (16/3).
A perspectiva das tarifas impostas pelos Estados Unidos e as respostas de seus parceiros comerciais provocam “muitas incertezas” e fazem com que “a situação atual seja muito volátil”, acrescentou a presidente do BCE, Christine Lagarde.
“Parece que a cada dia uma nova tarifa é adotada, ou um imposto anunciado é retirado”, resume o ex-ministro da Economia espanhol. “Uma guerra comercial seria uma situação em que todos sairiam perdendo porque penalizaria o crescimento”, disse Guindos.
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Apesar do contexto, “o processo de desinflação está no bom caminho”, assegura. O BCE considera que uma inflação próxima a 2% garante a estabilidade dos preços e reforça a confiança dos consumidores e empresas para consumir e investir.
Fonte: Metrópoles