Estudos indicam que podemos ter vidas mais longas e saudáveis na companhia de cachorros; entenda como isso acontece
Muito além da alegria e diversão, viver com cachorros pode prolongar a vida humana. De acordo com pesquisa realizada com quatro milhões de pessoas residentes nos EUA, Canadá, Nova Zelândia e Austrália, foi comprovado que a vida com cães reduz o risco de morte precoce em 24%.
O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá e da Escola de Medicina de Mount Sinai, em Nova York, liderados pela endocrinologista Caroline Kramer. Trata-se de uma revisão sistemática de uma pesquisa efetuada há 70 anos. Os resultados só aumentaram as vantagens em ter um cachorro.
Nem é preciso investigar muito para entender que os cães são inimigos do sedentarismo: quem adota um peludo precisa ter disponibilidade para brincadeiras e passeios diários. Naturalmente, as atividades físicas contribuem para atenuar o sobrepeso e a obesidade, além de fortalecer a musculatura, os ossos e as articulações.
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As pesquisas recentes, no entanto, vão muito além: viver com um cachorro fortalece a frequência respiratória e a capacidade cardiovascular, ao mesmo tempo que enriquece o cotidiano, combatendo a tristeza, a ansiedade, o estresse e a solidão.
A convivência, com as obrigações decorrentes da adoção de um ser vivo totalmente dependente, dá sentido à vida, prolonga a expectativa, confere qualidade às rotinas diárias. Humanos que vivem com cachorros não apenas vivem mais, mas também vivem melhor: os benefícios dos cachorros são quantitativos e qualitativos.
UM ESTUDO
Uma pesquisa realizada, em 2019, com o acompanhamento de quatro milhões de pessoas residentes nos EUA, Canadá, Nova Zelândia e Austrália comprovou que viver com cachorros reduz o risco de morte precoce em 24%.
O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Toronto (Canadá) e da Escola de Medicina de Mount Sinai, em Nova York (EUA), liderados pela endocrinologista Caroline Kramer. Trata-se de uma revisão sistemática de uma pesquisa efetuada há 70 anos (interrompida em 2020 e 2021 por causa da pandemia de Covid-19).
Os resultados da pesquisa, publicados no final de 2019 na revista científica “Circulation”, mostra que, para pessoas que já sofreram infartos do miocárdio ou acidentes vasculares cerebrais, os benefícios são ainda maiores: neste recorte da amostragem, o risco de morrer de doenças cardiovasculares foi reduzido em 31%.
Fotos: Reprodução
RESULTADOS SEMELHANTES NA SUÉCIA
Outro estudo subsidiou a pesquisa conduzida pelas universidades norte-americanas. Trata-se de uma pesquisa sueca através de registros médicos obtidos no Swedish National Patient Registry, que analisou 336 mil prontuários de homens e mulheres.
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Esta pesquisa concluiu que a adoção de cães está associada ao aumento dos níveis de atividade física e de interação social, que podem melhorar a recuperação depois de um acidente cardiovascular. A posse de cães apresenta resultados ainda melhores entre pessoas que vivem sozinhas, já que o cachorro fornece companhia.
Fonte: Cães Online