Esse um dos maus críticos dos trechos atingidos pelas chuvas torrenciais desse inverno. E a famosa ‘furna das onças’ a cerca de 189 km do distrito Realidade (Humaitá) rumo de Manaus pela BR-319
*Por Xico Nery, correspodente do "PORTAL DO ZACARIAS" no interior do Amazonas - Não há previsão por parte das prefeituras de Canutama, Lábrea, Humaitá, Manicoré e Apui, municípios com ligações entre si no sul do Estado, respectivamente, para que ao menos seja feita a correção dos pontos críticos ao longo da BR-230 e BR-319 .
No âmbito político, nenhum desses municípios constou nos orçamentos e/ou planos de obras para o biênio 2023-4, “recursos ou pedidos junto ao Governador do Estado ou ao Ministério Transportes”, foi o relato de vereadores da região consultados sob anonimato.
Num trecho de 230 quilômetros, entre os municípios de Lábrea e Humaitá e na divisa com a vizinha Canutama após a atravessia da balsa que opera no rio Mucuim, “os atoleiros são visíveis e profundos”, se queixam moradores e condutores de veículos longos e de ônibus.
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Situação do porto de atravessar da balsa de
ligação na divisa de Labrea e Humaita
Nem os ônibus escapam. Nesse trecho, o veículo perdeu a
tampa do porta-malas ao ser puxado por tratorista após
o vilarejo próximo ao Rio Assua na BR-230
Na região de maiores pontos críticos, enquanto as prefeituras não restabelecem antigo consórcio que atuou, à época, dos ex-prefeitos Dedé de Melo e Gilberto Sampaio (esse, brutalmente, assassinado), “à cada inverno piora mais”.
O consórcio atuava em crises de saúde, segurança e de obras conjuntas em torno de prefeitos, vereadores e empresários que “iam com tudo pra cima do Governo, da bancada estadual e na federal no Congresso “, revelam as mesmass fontes.
Empresa contratada pelo DNIT atua na Transamazonica trecho
Humaita-Labrea. Em vez de cascalho, tem usado aterro
considerado simples para melhorar parte dos
pontoscríticos próximos à ponte sobre o
Rio Assua-Labrea (Foto: Divulgação)
- A pressão é tanta que até o Incra se mexia em pavimentar as vicinais e ramais que cortam as duas BRs”, acrescentaram.
A saída alternativa e solução para os atoleiros no período do inverno regional saiam mediante pressão do referido consórcio em reuniões, em Palácio Rio Negro (Manaus Capital), via Associação Amazonense de Municípios (AAM). À época, os ex-presidente da entidade (Mamoud Amed, Floriano Viga, Luciano Batista Martins, Wilton Santos e outros), “viviam no costado dos governantes buscando solução”.
No flagrante, caminhão e puxado depois de quebrar eixo central
Historicamente, os atoleiros nas rodovias que cortam o Sul do Estado à Capital Manaus, a partir da cidade de Porto Velho (RO), “não são de hoje”, informaram comerciantes. Historicamente, atoleiros, recheados com “costelas de vaca” (imensas poças d’água no leito de rodovias), “impedem o trânsito de caminhões, ônibus e carros de passeio”.
Cenário de dispersão de passageiros durante a travessia da
balsa sobre o Rio Mucuim, na BR-230 rumo a Labrea
Os vilarejos do entorno dos rios Mucuim, Assuã,Umari, Passeá e outros dessa parte entre os municípios de Canutama e Lábrea, “no inverno só falta os prefeitos decretarem situação de emergência por causa das chuvas”.
Moradores indicam placa contendo o valor dos recursos pagos a
construtora sudesina para pavimentação total do trecho Humaita
ao menos 3,5 anos. O verão se foi o inverno chegou e nadica
de nada de restauração da BR-230 (Foto: Divulgação)
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As BR-230 (Transamazônica) e BR-319- na ligação de Porto Velho a Humaitá - voltaram a ter o transito prejudicado nesse período inicial de inverno amazônico. Asfalto careca, buracos no leito e nas laterais, impedem o trânsito de caminhões, carretas, veículos e leves fluir até ao seu destino.
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